segunda-feira, 4 de abril de 2011

Carmem Miranda


Cantora e atriz brasileira
9-2-1909, Marco de Canavezes, Portugal
5-8-1955, Beverly Hills, Estados Unidos



Do Klick Educação

Carmem Miranda marcou tanto com seu jeito de cantar, revirando os olhos, mexendo as mãos e gingando, com seu sorriso contagiante e a graça de seus trajes cheios de balangandãs, que até hoje, mais de 40 anos após sua morte, é o símbolo brasileiro mais conhecido no mundo.
Mais do que uma voz, foi um fenômeno do show business norte-americano. Aportando nos Estados Unidos no início da Segunda Guerra Mundial, representou vivamente a terra desconhecida e exótica, cheia de coqueiros, bananas, abacaxis, atendendo às necessidades fantasiosas e consumistas do povo norte-americano e alcançando a glória e a fortuna.
De volta ao Brasil, depois de um ano ausente, foi recebida sob vaias em um show no Cassino da Urca, que abriu cantando South American Way. Em resposta bem-humorada ao público, lançou logo em seguida novo show, Disseram que Voltei Americanizada, de Vicente Paiva e Luiz Peixoto. Nascida Maria do Carmo Miranda da Cunha, em Marco de Canavezes, em Portugal, veio com 1 ano para o Rio de Janeiro.
Depois de apresentar-se em bares cariocas interpretando Carlos Gardel, aos 20 anos gravou seu primeiro disco, com músicas como Não Vá Sim'bora e Se o Samba É Moda, de Josué de Barros, e se apresentou pela primeira vez no rádio, com Iaiá Ioiô, também de Josué de Barros. Tornou-se famosa ao gravar a marcha carnavalesca Pra Você Gostar de Mim (Taí, 1931), de Jubert de Carvalho, que vendeu mais de 35 mil discos.
Em meio aos foliões, participou, em 1933, de seu primeiro longa-metragem, o documentário A Voz do Carnaval, de Adhemar Gonzaga e Humberto Mauro. Seu último filme no Brasil foi lançado às vésperas do Carnaval de 1938: Bananas da Terra, de João de Barro, no qual interpretou pela primeira vez a música O Que É Que a Baiana Tem?, de Dorival Caymmi, lançando definitivamente para o sucesso tanto o compositor como sua baiana estilizada.
A convite do empresário norte-americano Lee Schubert, embarcou com o grupo Bando da Lua para os Estados Unidos, em 1939. Estreou na Broadway, cativando de imediato a crítica e o público norte-americanos. Quatro anos depois, fez seu melhor filme, The Gang's All Here (1943), dirigido por Busby Berkeley, no qual faz o número mais famoso: The Lady in the Tutti-Frutti Hat, cantando num cenário tropicalíssimo, com bananas gigantescas se movendo. Foram ao todo 14 filmes no exterior, rodados de 1940 a 1953.

Fonte: http://educacao.uol.com.br

Raul Seixas


Cantor e compositor brasileiro
28-6-1945, Salvador (BA)
21-8-1989, São Paulo (SP)
Do Klick Educação

Raul Seixas foi o nome mais importante do rock brasileiro e forte influência para os roqueiros que surgiram depois dele. Natural de Salvador, passou a adolescência ouvindo muito rock'n'roll, particularmente Elvis Presley, Little Richard, Jerry Lee Lewis e Chuck Berry, e blues dos negros do sul dos Estados Unidos, sem deixar de lado o baião de Luís Gonzaga e repentistas nordestinos.
Embalado por esse caldeirão rítmico e seduzido pelos ideais alternativos da geração do pós-guerra e pelo misticismo, deu asas a sua anárquica guitarra e tornou-se o ídolo de diversas gerações, que incluem desde jovens rebeldes da classe média e do subúrbio das grandes cidades, até empregadas domésticas, caminhoneiros, empresários.
Alguns de seus maiores sucessos são Metamorfose Ambulante, Trem das Sete, Como Vovô Já Dizia, Rock das Aranhas. Quando jovem, começou, como ele mesmo disse, "a usar cabelo de James Dean, blusão de couro e beber cuba-libre, o que espantava meus pais burgueses de classe média".
Trocou sua lambreta por dois velhos violões e um contrabaixo e formou seu primeiro grupo de rock, o Relâmpago do Rock, em 1962. O grupo passou a se chamar The Panthers, Raulzito e os Panteras e, por fim, Raulzito e seus Panteras. Tocou em vários clubes de Salvador e em programas de rádio. Em 1967, a convite de Jerry Adriani, o grupo partiu para o Rio de Janeiro.

Depois do lançamento fracassado de um LP homônimo, se dissolveu. De volta a Salvador, em 1970, Raul foi convidado a trabalhar como produtor de discos da CBS. Participou em 1972 do VII Festival Internacional da Canção (FIC), da Rede Globo, com a música Let me Sing, Let me Sing, cantada por ele mesmo, e Eu Sou Eu, Nicuri é o Diabo, por Lena Rios.

Depois de ter sido expulso da gravadora por ter participado do festival, lançou seu primeiro disco-solo, Krig-há bandolo! (1973). Foi perseguido e preso pelo Departamento de Ordem Política e Social (DOPS). Exilou-se nos Estados Unidos. Retornou ao Brasil devido ao sucesso do LP Gita (1974), que vendeu mais de 600 mil cópias. Com Há Dez Mil Anos Atrás (1976), alcançou enorme sucesso.

Fonte: http://educacao.uol.com.br

Roberto Carlos


Por: www.sonzeira.com.br


Capixaba de Cachoeiro do Itapemirim, Roberto Carlos Braga nasceu no dia 19 de abril de 1941.

Roberto é o artista latino-americano que teve mais discos vendidos e o cantor brasileiro que mais vendeu discos no mundo. Em 50 anos de carreira, completados em 2009, vendeu cerca de cem milhões de álbuns.

Seu sucesso teve início nos anos 60, quando celebrava o rock ‘n roll com artistas como Erasmo Carlos, Wanderléa, entre outros. Junto com os dois cantores já citados, Roberto pode ser considerado um dos pais da Jovem Guarda. Nessa época ele emplacou músicas como Splish Splash, Parei na Contramão, É Proibido Fumar e O Calhambeque.

Depois de um desentendimento com seu parceiro de composições, Erasmo Carlos, Roberto seguiu escrevendo sozinho músicas marcantes. A trilha sonora do filme Roberto Carlos Em Ritmo De Aventura trazia canções dele como Por Isso Corro Demais, Como É Grande O Meu Por Você e Quando. O filme além de reatar a amizade com Erasmo, garantiu a Roberto o sucesso também nos telões, com uma das maiores bilheterias da época.

A mudança na carreira do cantor viria com a chegada dos anos 70. Ainda em 1969, seu disco Roberto Carlos que trouxe faixas como As Curvas da Estrada de Santos e As Flores do Jardim de Nossa Casa já mostrava traços mais românticos. Foi nos anos 70 também que Roberto firmaria seus laços fortes com a religião.
O álbum de 1970 trazia a canção Jesus Cristo, um de seus maiores sucessos.

O último filme intitulado Roberto Carlos a 300 por Hora é de 1971, quando ele também lançou um novo disco com músicas marcantes: Detalhes, Todos Estão Surdos e Embaixo dos Caracóis dos Seus Cabelos.

O programa anual de Roberto Carlos na Rede Globo de Televisão teve início em 1974, quando obteve um grande índice de audiência.

A chegada dos anos 80 marcou uma nova fase na carreira internacional de Roberto Carlos. Ele gravou seu primeiro disco cantado todo em inglês. Em 1982, receberia da CBS o prêmio Globo de Cristal, por vender mais de 5 milhões de cópias fora do seu país de origem.

Já em 1988, ganharia o Grammy de Melhor Cantor Latino-Americano e ainda atingiria o topo da parada latina da Billboard.

Nos anos 90, Roberto Carlos continuou como um grande campeão de vendas ao bater os Beatles em vendagens, com mais de 70 milhões de cópias.

Nos anos 2000, Roberto foi mais um artista a participar do estrelado hall da série Acústico da MTV. O disco trouxe a participação de artistas como Samuel Rosa, do conjunto Skank, e o guitarrista Tony Bellotto, dos Titãs.

Em 2004, comemorando os 30 anos de sua série de especiais na Tv Globo, Roberto Carlos teve sua discografia relançada em grandes boxes, divididos por décadas. Um ano depois levaria o Grammy Latino de Melhor Álbum de Música Romântica, com o álbum Pra Sempre Ao Vivo No Pacaembu.

Ele repete a dose em 2006, faturando novo Grammy Latino com o disco Roberto Carlos, de 2005.

Depois disso, Roberto Carlos lançou mais três discos: Duetos, Roberto Carlos En Vivo (disco em espanhol) e Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim.

Site Oficial

Discografia

1961 – Louco por Você
1963 – Splish Splash
1964 – É Proibido Fumar
1964 – Roberto Carlos Canta A La Juventud
1965 – Roberto Carlos Canta Para A Juventude
1965 – Jovem Guarda
1966 – Roberto Carlos
1967 – Roberto Carlos Em Ritmo de Aventura
1968 – O Inimitável
1969 – Roberto Carlos
1970 – Roberto Carlos
1971 – Roberto Carlos
1972 – Roberto Carlos
1973 – Roberto Carlos
1974 – Roberto Carlos
1975 – Roberto Carlos
1976 – Roberto Carlos
1977 – Roberto Carlos
1978 – Roberto Carlos
1979 – Roberto Carlos
1981 – Roberto Carlos
1982 – Roberto Carlos
1983 – Roberto Carlos
1984 – Roberto Carlos
1985 – Roberto Carlos
1986 – Roberto Carlos
1987 – Roberto Carlos
1988 – Roberto Carlos AO Vivo
1988 – Roberto Carlos
1989 – Roberto Carlos
1990 – Roberto Carlos
1991 – Roberto Carlos
1992 – Roberto Carlos
1992 – Roberto Carlos
1993 – Roberto Carlos
1994 – Roberto Carlos
1995 – Roberto Carlos
1996 – Roberto Carlos
1997 – Roberto Carlos
1998 – Roberto Carlos
1999 – Mensagem
1999 – Grandes Sucessos
2000 – Amor Sem Limite
2001 – Acústico MTV
2002 – Roberto Carlos
2003 - Para Sempre
2004 - Para Sempre Ao Vivo
2005 - Roberto Carlos
2006 - Roberto Carlos: Duetos
2008 - Roberto Carlos En Vivo
2008 - Roberto Carlos e Caetano Veloso e a música de Tom Jobim
2010 – Emoções Sertanejas

Capital Inicial

Por: www.sonzeira.com.br


O Capital Inicial nasceu em 1982, quando os irmãos Fê (bateria) e Flávio Lemos (baixo), que tinham acabado de ver o fim do grupo Aborto Elétrico e estavam sem banda, foi então que os irmãos saem atrás de novos músicos para formar uma banda e após uma rápida procura a banda estava formada. logo nas primeiras apresentações em Brasília, eles foram convidados para tocar no Circo Voador no Rio de Janeiro.

As apresentações em diversos palcos underground do Brasil, todos chamaram a atenção das gravadoras e no final de 1984 a banda assinou contrato com a gravadora CBS (atual Sony), e se mudaram para São Paulo, no inicio de 1985, ano em que o grupo lança o primeiro compacto duplo “Descendo o Rio Nilo/Leve Desespero”.

Em 1986 o grupo lançou o disco, que leva o nome da banda e colocou o nome da banda entre os principais do rock nacional, e assim, foi até quando em 1992, Bozzo Barretti, deixa o grupo, e em 1993, divergências musicais e pessoais levam o vocalista, Dinho Ouro Preto a seguir carreira solo. O rock nacional entra em esquecimento e junto com ele o Capital Inicial também. Durante 5 anos muitos pensavam que o grupo tinha acabado.

Mas em 1998 Dinho retorna a banda e o quarteto sai em excursão pelo Brasil, comemorando os quinze anos da banda e em julho do mesmo ano o Capital assina contrato com a gravadora Abril Music, e em setembro de 98 a banda vai para Nashville no Tennessee, EUA, onde gravam Atrás dos Olhos. Este disco é produzido por David Zá, que entre outros trabalhou com artistas como: Prince, Billy Idol e Fine Young Cannibals.

Desde então o Capital Inicial, colocou seu nome entre as maiores bandas de rock da história do Brasil com fãs de todas as gerações.

Integrantes

Dinho Ouro Preto
Flávio Lemos
Fê Lemos
Yves Passarel

Discografia

1986 – Capital Inicial
1987 – Independência
1988 – Você Não Precisa Entender
1989 – Todos os Lados
1991 – Eletricidade
1995 – Rua 47
1998 – Atrás dos Olhos
2002 – Rosas e Vinho Tinto
2004 – giGAntE!
2005 – MTV Especial: Aborto Elétrico
2007 – Eu Nunca Disse Adeus
2010 – Das Kapital

Skank



O Skank nasceu em 1991, em Belo Horizonte, a mesma cidade brasileira que deu ao mundo Milton Nascimento e Sepultura. Ao centro da harmonia de um e a energia de outro, o grupo começou movido pelo interesse em transportar o clima do dancehall jamaicano para a tradição pop brasileira. Lançou seu primeiro álbum de forma independente – mas o sucesso underground despertou o interesse da poderosa Sony Music que, com a banda, inaugurou no Brasil o selo Chaos. Seu segundo disco, de 1994, foi o trampolim para o estrelato: mais de 1 milhão de cópias de “Calango” e top-hits como “Jackie Tequila” e “Te Ver”. O álbum abriu as portas para uma nova geração de bandas brasileiras atentas às novidades do rock mundial e, ao mesmo tempo, curiosa com as raízes da tradição local.

O disco seguinte foi ainda mais longe (tanto em sua missão de fusão quanto em seu sucesso comercial): “O Samba Poconé” levou o grupo a se apresentar na França, Estados Unidos, Chile, Argentina, Suíça, Portugal, Espanha, Itália e Alemanha, em shows próprios ou em festivais ao lado de Echo & The Bunnymen, Black Sabbath e Rage Against The Machine. O single “Garota Nacional” foi um sucesso monstruoso no Brasil e liderou a parada espanhola (em sua versão original, em português) por inacreditáveis três meses – a canção foi o único exemplar da música brasileira e integrar a caixa “Soundtrack for a Century”, lançada para comemorar os 100 anos da Sony Music. Os discos da banda ganharam edições norte-americanas, italianas, japonesas, francesas e em diversos países ao redor do mundo.

Enquanto “O Samba Poconé” chegava a quase 2 milhões de cópias vendidas no Brasil, o Skank foi convidado a representar seu país no álbum “Allez! Ola! Olé!”, disco oficial da Copa do Mundo de Futebol de Allez, ola, olé, copa do mundo, música, show, shows, som sonzeira, álbuns siderados, maduro, maquinarama, colorido, lisérgico, 1998.Inquietos artisticamente, o quarteto não se acomodou com o êxito. Sua música passou a equalizar as origens eletrônicas com novas influências psicodélicas e acústicas – reveladas nos álbuns “Siderado” (mais introspectivo e maduro) e “Maquinarama” (mais colorido e lisérgico).

O sucesso não arrefeceu: vieram mais hits radiofônicos, como “Resposta”, “Saideira” e “Balada Do Amor InabaláVel” – esta com ecos de Sergio Mendes em climas cyberpunk. É a mesma versatilidade que permite ao grupo gravar ao lado de Andreas Kisser (Sepultura), Manu Chao, Uakti ou Jorge Ben Jor e arrancar elogios de Stewart Copeland por sua versão de “Wrapped Around Your Finger”, incluída no tributo latino ao Police, “Outlandos D’America”. Uma polivalência de quem não revela amarras senão com o pop perfeito e com a energia para levantar a multidão.– como mereceu registro no CD e DVD “Ao Vivo Ouro Preto”, que emplacou mais um sucesso top-one, “Acima Do Sol”, e passou de meio-milhão de compradores.

Os cinco primeiros meses de 2003 foram investidos na meticulosa preparação de “Cosmotron”, álbum que chegou às lojas merecendo rasgados elogios da imprensa: “sinais de evolução em Belo Horizonte”, “concentração sem sisudez nem passadismo”, “canções pop processadas em cuidadosos laboratórios”, “ratificando o Skank como o mais criativo grupo pop dos anos 90”. Enquanto o primeiro single, a balada psicodélica “Dois Rios”, ganhava as rádios do Brasil (e o prêmio de melhor videoclipe pop no Vídeo Music Brasil 2003), o grupo se lançava em mais um giro internacional, com passagens por Portugal, Inglaterra e Bélgica, além de uma histórica apresentação no palco principal do festival de Roskilde, na Dinamarca, ao lado de grupos como Blur e Cardigans. A nova turnê da banda (com cenário de Gringo Cardia a partir de telas de Beatriz Milhazes e confiantes oito novas canções no repertório) estreou em três noites de lotação esgotada no Canecão, Rio de Janeiro. De novo na estrada, o grupo vive o raro privilégio e o desafio que lhe impõem seus 12 anos de carreira, seus 5 milhões de discos vendidos e a fidelidade de seu público, que lhes ampara mesmo em seus vôos mais arriscados.

Fonte: Skank.com.br

Integrantes

Samuel Rosa
Henrique Portugal
Lelo Zaneti
Haroldo Ferreti

Discografia

1993 – Skank
1994 – Calango
1996 – O Samba Poconé
1998 – Siderado
2000 – Maquinarama
2003 – Cosmotron
2004 – Radiola
2006 – Carrossel
2008 – Beleza Pura: Nacional
2009 – Estandarte

www.sonzeira.com.br

 
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