sábado, 25 de dezembro de 2010

Mensagem de Natal




Neste Natal! Hoje resolvemos juntar as palavras para te dar um feliz Natal, desejamos que você seja muito feliz, que busque e alcance seus sonhos, que nesse Natal a sua vida seja repleta de alegria e que tudo dê certo para você.
Seja feliz neste Natal, que todas as boas surpresas se revelem nessa noite de paz, para que você sinta orgulho de ser feliz, de ser essa pessoa especial que você é, que a cada presente, cada abraço, você venha a sentir o carinho das pessoas que tanto te consideram, por isso, estamos aqui para te dizer: seja feliz, fique em paz e tenha o melhor Natal, você merece e nós desejamos a você, todos os votos de saúde, amor, prosperidade e alegria.

Feliz Natal.


sábado, 17 de julho de 2010

Walt Elias Disney

“Keep moving forward” foi o lema que conduziu este rapaz nascido em Chicago em 1901 ao domínio do maior império cinematográfico de Hollywood. Filho de uma família numerosa, tinha quatro irmãos e uma irmã, Walt passou a sua infância numa quinta em Marceline, Missouri , onde sofreu bastante com os duros castigos impostos pelo pai, o que talvez o tenha motivado a fazer, mais tarde, as delícias de tantas crianças. Ao descobrir que não tinha certidão de nascimento, Walt convenceu-se de que era adotado o que viria a condicionar a sua atitude na vida daí em diante.

Voluntarioso, aos dezasseis anos decidiu alistar-se no exército para combater na I Grande Guerra. Como a sua idade o impedisse, integrou a Cruz Vermelha e foi enviado para França onde durante um ano conduziu uma ambulância com desenhos seus. Regressado aos EUA, Walt Disney ingressou na Kansas City Arts School onde estudou artes. Foi iniciado na Ordem DeMolay e ingressou o movimento escotista. Depois de terminar o curso, começou a trabalhar na elaboração de cartazes promocionais de filmes.

Em conjunto com o seu irmão Roy e o amigo Ub Iwerks fundou a produtora “Laugh-O-Gram” que produzia animações de contos de fadas. O passo seguinte foi dado em 1923 com a mudança para Hollywood, onde fez um bom contrato com a distribuidora M. J. Wrinkler. Seguiu-se um tempo de grande atividade. Surgiu a ideia da série” Alice”, onde uma jovem interagia com desenhos animados, e de” Oswald, o Coelho Sortudo” que lhe permitiu renegociar, a preços muito mais elevados, os seus contratos de venda de filmes. Foi também neste período que conheceu a sua futura mulher. No entanto, quando se mudou para Nova Iorque, em 1928, deparou-se com a traição do seu patrão, que lhe roubou as personagens que criara, a equipa com que as concebera e os contratos. A necessidade aguça o engenho e a resposta de Walt às dificuldades com que se deparou então foi a criação da sua mais emblemática personagem, Mickey Mouse. O seu nome original era Mortimer mas Lilian, a mulher de Disney conseguiu convencê-lo a alterá-lo para o nome que hoje conhecemos.

Com o aparecimento do filme sonoro e mais tarde colorido, as animações de Disney ganharam nova vida. O seu primeiro filme sonoro foi “Steamboat Willie” e as primeiras animações coloridas foram as “Silly Symphonies” onde para além de Mickey surgiam outras personagens como Gooffy, Pluto ou Donald que rapidamente se celebrizaram. Apesar de traições dentro da própria companhia, Walt Disney prosseguia com o seu sonho. Durante três anos concebeu e preparou a sua primeira longa-metragem, Snow White and the Seven Dwarfs que rendeu lucros de tal ordem que permitiram a construção deu um novo estúdio e a concepção de novas longas metragens como Bambi e Pinocchio.


Apesar de muito atraentes aos olhos das crianças, as adaptações que fez da literatura infantil ao cinema foram muito contestadas pelos especialistas pois retiravam-lhes o lado trágico que ensinava às crianças a verdadeira dimensão da vida.

Apesar de ter sofrido inúmeras traições, Walt Disney foi ele próprio um traidor que, durante a Segunda Grande Guerra, a troco de informações sobre os seus verdadeiros pais, denunciava ao FBI qualquer movimentação subversiva no meio artístico. Fez animações para treino dos soldados, filmes de propaganda militar e criou a Aliança do Cinema para a Preservação dos Ideais dos Estados Unidos da América que combatia o comunismo no meio cinematográfico e colaborou voluntariamente com a célebre Comissão das Atividades Antiamericanas.

A guerra abalou fortemente a situação econômica da empresa, e a solução encontrada foi a realização de “Cinderella” que garantiu a recuperação econômica. A partir do início da década de 50, com “Treasure Island” os estúdios da Disney começaram a trabalhar também com filmes para crianças com atores de carne e osso. Em 1964, o musical Mary Poppins recebe os Óscares de Melhor Actriz Principal (Julie Andrews) e de Melhor Canção Original(Chim Chim Cher-ee) dos catorze para que esteve nomeado.

Em 1955, em Anaheim, na Califórnia foi inaugurado o parque temático Disneyland em parceria com a estação de televisão ABC. A este se seguiram, espaçados por vários anos, o de Orlando, na Flórida, a Disneyland Paris, e a Disney Japão. Deixando um vastíssimo império, Walt Disney morreu a 15 de Dezembro de 1966, vítima de cancro. Com muitas lutas internas pela administração, e consequente instabilidade, os estúdios Disney continuaram e continuam a produzir enormes sucessos cinematográficos. Walt Disney foi a pessoa que mais Óscares recebeu até hoje, totalizando 22 estatuetas.

Fonte: http://portalcinema.blogspot.com/


terça-feira, 18 de maio de 2010

Heitor Villa-Lobos

05/03/1887, Rio de Janeiro (RJ)
17/11/1959, Rio de Janeiro (RJ)


Heitor Villa-Lobos se tornou conhecido como um revolucionário que provocava um rompimento com a música acadêmica no Brasil. As viagens que fez pelo interior do país influenciaram suas composições. Entre elas, destacam-se: "Cair da Tarde", "Evocação", "Miudinho", "Remeiro do São Francisco", "Canção de Amor", "Melodia Sentimental", "Quadrilha", "Xangô", "Bachianas Brasileiras" (nas quais se inclui o famoso "Trenzinho Caipira") e "O Canto do Uirapuru".

Em 1903, Villa-Lobos terminou os estudos básicos no Mosteiro de São Bento. Costumava juntar-se aos grupos de choro, tocando violão em festas e em serenatas. Conheceu músicos famosos como Catulo da Paixão Cearense, Ernesto Nazareth, Anacleto de Medeiros e João Pernambuco.

No período de 1905 a 1912, Villa-Lobos realizou suas famosas viagens pelo norte e nordeste do país. Ficou impressionado com os instrumentos musicais, as cantigas de roda e os repentistas. Suas experiências resultaram, mais tarde, em "O Guia Prático", uma coletânea de canções folclóricas destinadas à educação musical nas escolas.

Em 1915, Villa-Lobos realizou o primeiro concerto com suas composições. Nessa época, já havia composto suas primeiras peças para violão "Suíte Popular Brasileira", peças para música de câmara, sinfonias e os bailados "Amazonas" e "Uirapuru". A crítica considerava seus concertos modernos demais. Mas à medida que se apresentava no Rio e São Paulo, ganhava notoriedade.

Em 1919, apresentou-se em Buenos Aires, com o Quarteto de Cordas no 2. Na semana da Arte Moderna de 1922, o aceitou participar dos três espetáculos no Teatro Municpal de São Paulo, apresentando, entre outras obras, "Danças Características Africanas" e "Impressões da Vida Mundana".

Em 30 de junho de 1923, Villa-Lobos viajou para Paris financiado pelos amigos e pelos irmãos Guinle. Com o apoio do pianista Arthur Rubinstein e da soprano Vera Janacópulus, Villa-Lobos foi apresentado ao meio artístico parisiense e suas apresentações fizeram sucesso.

Retornou ao Brasil em final de 1924. Em 1927, voltou à Paris com sua esposa Lucília Guimarães, para fazer novos concertos e iniciar negociações com o editor Max Eschig. Três anos depois, voltou ao Brasil para realizar um concerto em São Paulo. Acabou por apresentar seu plano de Educação Musical à Secretaria de Educação do Estado de São Paulo.

Em 1931, o maestro organizou uma concentração orfeônica chamada "Exortação Cívica", com 12 mil vozes. Após dois anos assumiu a direção da Superintendência de Educação Musical e Artística. A partir de então, a maioria de suas composições se voltou para a educação musical. Em 1932, o presidente Vargas tornou obrigatório o ensino de canto nas escolas e criou o Curso de Pedagogia de Música e Canto. Em 1933, foi organizada a Orquestra Villa-Lobos.

Villa-Lobos apresentou seu plano educacional, em 1936, em Praga e depois em Berlim, Paris e Barcelona. Escreveu à sua esposa Lucília pedindo a separação, e assumiu seu romance com Arminda Neves de Almeida, que se tornou sua companheira. De volta ao Brasil, regeu a ópera "Colombo" no Centenário de Carlos Gomes e compôs o "Ciclo Brasileiro" e o "Descobrimento do Brasil" para o filme do mesmo nome produzido por Humberto Mauro, a pedido de Getúlio Vargas.

Em 1942, quando o maestro Leopold Stokowski e a The American Youth Orchestra foram designados pelo presidente Roosevelt para visitar o Brasil O maestro Stokowski realizou concertos no Rio de Janeiro e solicitou a Villa-Lobos que selecionasse os melhores músicos e sambistas, a fim de gravar a Coleção Brazilian Native Music. Villa-Lobos reuniu Pixinguinha, Donga, João da Baiana, Cartola e outros, que sob sua batuta realizaram apresentações e gravaram a coletânea de discos, pela Columbia Records.

Em 1944/45, Villa-Lobos viajou aos Estados Unidos para reger as orquestras de Boston e de Nova York, onde foi homenageado. Em 1945 fundou a Academia Brasileira de Música. Dois anos antes de sua morte, o maestro compôs "Floresta do Amazonas"para a trilha de um filme da Metro Goldwyn Mayer. Realizou concertos em Roma, Lisboa, Paris, Israel, além de marcar importante presença no cenário musical latino-americano.

Praticamente residindo nos EUA entre 1957 e 1959, Villa-Lobos retornou ao Brasil para as comemorações do aniversário do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Com a saúde abalada, foi internado para tratamento e veio a falecer em novembro de 1959.

Fonte: http://educacao.uol.com.br

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Thomas Alva Edison

http://www.factropolis.com/uploaded_images/Edison-753668.jpg

11/03/1847, Milan, Ohio (EUA
18/10/1931, West Orange, Nova Jersey (EUA)

John Krusei, chefe das oficinas do laboratório de Menlo Park, em 1877, apostou com seu chefe uma caixa de charutos que aquilo não funcionaria. Para ele, Thomas Alva Edison só podia estar brincando quando disse que o tubo metálico com uma espécie de funil serviria para repetir quaisquer palavras ditas nele. Para provar, Edison girou o cilindro e cantou dentro do funil: "Maria tinha um carneirinho." A sua voz fez vibrar a membrana de pergaminho. Essa vibração comandou uma agulha que ia sulcando a superfície macia do estanho.

Em seguida, posto novamente para funcionar, o sulco do estanho vibrou a agulha e esta acionou a membrana de pergaminho que devolveu pelo funil: "Maria tinha um carneirinho." Assim, o ditafone recém-inventado deu a Edison uma caixa de charutos e outra patente. Ele registrou 1.093 delas, mas a maioria não era original, e sim, melhorias. Edison foi criticado por não compartilhar os seus créditos com os empregados.

O irlandês Samuel Edison, militante pela independência do Canadá, teve de fugir com a mulher, Nancy Elliot. Foi para a cidade de Milan, Ohio, onde nasceu Thomas a 11 de março de 1847. Na juventude, sem dinheiro, a inteligência ajudava Edison a arrumar e a perder empregos, pois não se conformava com a rotina. Queria inovar.

Durante o tempo passado como operador de telégrafo, ele criou um aparelho registrador de números e letras para mensagens telegráficas. Assim não teria de ouvir os sinais em código morse o tempo todo. Foi demitido, acusado de preguiça. Em 1869, vendeu o teletipo na Bolsa de Valores de Nova York por 40 mil dólares e os especuladores puderam ler as cotações mais rapidamente. Nas décadas seguintes, desenvolveu um meio de enviar duas e, depois, quatro mensagens simultâneas num mesmo cabo.

Da noite para o dia, ficou rico e abriu um laboratório de pesquisas que se tornou um precursor da tecnologia do século 20. Ao mesmo tempo, seu exemplo de empreendedor legou uma grande influência cultural sobre a nação. Sua maior invenção, porém, foi próprio laboratório criativo, onde uma coisa leva à outra. Ele acreditava que a experiência de lentas reelaborações da idéia e do aparelho sempre conduzia a resultados práticos decisivos.

O próprio Edison ficou admirado com fonógrafo. Por dez anos, o aparelho ficou de lado porque muita gente suspeitava da presença de algum ventríloquo escondido. Gradualmente, foram surgindo o gramofone e o disco sulcado que revolucionou a música. E esse desenvolvimento ajudou a orientar o aperfeiçoamento do telefone.

Em 1876, Menlo Park era uma cidade industrial, com oficinas, laboratórios e técnicos capacitados. Edison chegou a propor a meta de produzir uma novidade a cada dez dias. Por quatro anos, conseguiu uma criação a cada cinco dias.

Outros pesquisadores já haviam tentado, mas, em 1878, aos 31 anos, Edison decidiu obter luz a partir da energia elétrica. No ano seguinte, sua lâmpada brilhou por 48 horas contínuas e, nas festas do final de ano, uma rua inteira foi iluminada para demonstração pública.

Fonte: http://educacao.uol.com.br


Alberto Santos Dumont

Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no local que viria a ser o município de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), então um distrito de Barbacena, em Minas Gerais. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos-Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.

Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (atual município de Rio das Flores) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.

Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos-Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.

Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos-Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.

Primeiro vôo


No dia 20 de setembro de 1898 realizou o primeiro vôo de um balão com propulsão própria.
No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos-Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.

Santos-Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.

Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos-Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.

Com Edison e Roosevelt


Em abril de 1902 Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.

Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos-Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.

Santos-Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.

Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos-Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.

Primeira Guerra Mundial


Cansado e com a saúde abalada, Santos-Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.

Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.

Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.

Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.

Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.

Em 1928 veio ao Brasil no navio Capitão Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos-Dumont retornou a Paris.

Legião de Honra

Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos-Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.

De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos-Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.

Fonte: http://educacao.uol.com.br


sábado, 3 de abril de 2010

Hans Christian Andersen


Hans Christian Andersen

O dia 2 de abril foi escolhido para ser o Dia Internacional do Livro Infantil por ser a data de nascimento do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen, que foi um grande poeta e escritor de histórias infantis.

Hans Christian Andersen nasceu no seio de uma família dinamarquesa muito pobre. O seu pai era um sapateiro de vinte e dois anos, instruído mas de saúde fraca, e de uma lavadeira vários anos mais velha. Toda a família vivia e dormia num único quarto. O pai adorava o seu filho a quem fomentou a imaginação e a criatividade, deixando-o aprender a ler, contando-lhe histórias e, mesmo, fabricando-lhe um teatrinho de marionetas. Hans apresentava no seu teatro peças clássicas, tendo chegado a memorizar muitas peças de Shakespeare, que encenava com seus brinquedos.

Em 1816, seu pai morreu e ele, com apenas onze anos de idade, foi obrigado a abandonar a escola.

Andersen nasceu e viveu numa época em que a Dinamarca regressava ao nacionalismo ancorado em valores ancestrais. De certa forma graças à sua infância pobre, Andersen teve a chance de conhecer os contrastes da sua sociedade, o que influenciou bastante as histórias infantis e adultas que viria a escrever quando mais velho.

Aos catorze anos, em 1819, Andersen saiu de casa e foi para Copenhaga, uma grande cidade e capital da Dinamarca, com o objectivo de se tornar um cantor de ópera. Em Copenhaga as suas atitudes diferentes, depressa o isolaram como um lunático. Apesar da sua voz lhe ter falhado, foi admitido no Teatro Real pelo seu director, Jonas Collin, de quem se tinha aproximado e que seria seu amigo para o resto da vida. Andersen trabalhou no teatro como actor e bailarino, para além de escrever algumas peças.

O rei Frederico IV interessou-se por tão estranho rapaz e enviou-o para a escola de Slagelse. Apesar da sua aversão aos estudos, Andersen permaneceu em Slagelse e Elsinor até 1827, embora tenha confessado mais tarde que estes foram os anos mais escuros e amargos da sua vida. Durante esse período, Collin financiou os seus estudos.

Em 1828, foi admitido na Universidade de Copenhaga. Em 1829, quando os seus amigos já consideravam que nada de bom resultaria da sua excentricidade, obteve considerável sucesso com Um passeio desde o canal de Holmen até à ponta leste da ilha de Amager, e acabou por alcançar reconhecimento internacional em 1835, quando lançou o romance O Improvisador, na sequência de viagens que o tinham levado a Roma, depois de passar por vários países da Europa.

Contudo, apesar de ter escrito diversos romances adultos, livros de poesia e relatos de viagens, foram os contos de fadas que tornaram Hans Christian Andersen famoso. Especialmente pelo fato de que, até então, eram muito raros livros voltados especificamente para crianças.

Ele foi, segundo estudiosos, a "primeira voz autenticamente romântica a contar histórias para as crianças" e buscava sempre passar padrões de comportamento que deveriam ser adotados pela nova sociedade que se organizava, inclusive apontando os confrontos entre "poderosos" e "desprotegidos", "fortes" e "fracos", "exploradores" e "explorados". Ele também pretendia demonstrar a ideia de que todos os homens deveriam ter direitos iguais.

Entre 1835 e 1842, Andersen lançou seis volumes de Contos, livros com histórias infantis traduzidos para diversos idiomas. Ele continuou escrevendo seus contos infantis até 1872, chegando à marca de 156 histórias. No começo, escrevia contos baseados na tradição popular, especialmente no que ele ouvia durante a infância, mas depois desenvolveu histórias no mundo das fadas ou que traziam elementos da natureza.

No final de 1872, Andersen ficou gravemente ferido ao cair da sua própria cama, e permaneceu com a saúde abalada até 4 de Agosto de 1875, quando faleceu, em Copenhaga, onde foi enterrado.

Fonte: www.caestamosnos.org

domingo, 7 de março de 2010

Émile Durkheim

Émile Durkheim
Sociólogo francês (15/4/1858-15/11/1917). Um dos fundadores da sociologia, ramo das ciências humanas que estuda a organização e os fenômenos sociais. Nasce em Épinal, em uma família judia pobre, e consegue estudar graças à ajuda de amigos. Chega à Escola Normal Superior de Paris em 1879.

Oito anos depois, em 1887, torna-se o primeiro professor de sociologia da França. Começa a dar aulas na Universidade de Bordeaux e entre 1893 e 1895 escreve seus dois livros mais importantes: Da Divisão do Trabalho Social e As Regras do Método Sociológico.

Estabelece com eles, entre outras idéias, o conceito de consciência coletiva como um sistema de crenças e sentimentos comuns, que explicam as relações entre os membros de uma sociedade.

Em 1897 publica Suicídio: Um Estudo de Sociologia, no qual examina os problemas de personalidade e afirma que as causas do suicídio são sociais e não individuais.

Analisando a sociedade da época, a seu ver conturbada pela desordem, propõe a instituição de normas que possam ser observadas por todos. Em 1902 começa a dar aula na Universidade de Paris, onde permanece até a morte.


Fonte: http://www.algosobre.com.br


Cora Coralina

Cora Coralina Pseudônimo da poeta goiana Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas (9/1889-10/4/1985). Longe das grandes cidades e dos modismos literários, é responsável por uma obra poética rica em motivos autênticos do cotidiano do interior do Brasil.

Nasce na cidade de Goiânia. De família humilde, recebe apenas instrução primária, mas desde a infância mostra inclinação para a leitura e para a escrita, o que não é bem-visto pela família. Doceira de profissão, em 1911 casa-se com um advogado paulista.

O escândalo causado pelo fato de ele ser separado faz com que o casal se mude para Jaboticabal, interior de São Paulo. Mãe de quatro filhos, Cora escreve suas poesias em cadernos que ficam guardados em casa até que, aos 77 anos, publica o primeiro livro, Poemas dos Becos de Goiás e Estórias Mais. Onze anos depois compõe Meu Livro de Cordel.

Em sua poesia se misturam a natureza, as pessoas do povo, as histórias da família e a religião, resultando em versos de imagens e ritmo fortes. Em 1983 lança Vintém de Cobre-Meias Confissões de Aninha, recebendo em seguida o Prêmio Juca Pato, da União Brasileira de Escritores. Morre em Goiânia.


Fonte: http://www.algosobre.com.br

Candido Portinari

Pintor paulista (29/12/1903-6/2/1962). Um dos principais pintores brasileiros, internacionalmente reconhecido por vários prêmios. Candido Torquato Portinari nasce em Brodowski, no estado de São Paulo, mas muda-se para o Rio de Janeiro, na juventude, para freqüentar a Escola Nacional de Belas-Artes.

Em 1928 participa com alguns trabalhos do Salão Nacional de Belas-Artes e é premiado com a medalha de ouro e uma viagem à Europa. No velho continente, entra em contato com os modernistas europeus e, influenciado por eles, altera sua pintura.

De volta ao Brasil, dois anos depois, abandona a linha clássica e deforma as figuras humanas em suas obras. Para expressar o sofrimento dos personagens do mundo rural que retrata em seus quadros, passa a pintá-los com mãos ossudas e os pés abrutalhados, numa alusão ao contato que eles têm com a terra.

É dessa época a tela Café, com a qual recebe a menção honrosa do Prêmio Carnegie, no salão de exposições de Pittsburg (EUA), em 1935. Produz, em seguida, a série de pinturas Os Retirantes, um de seus principais trabalhos.

Em 1946 expõe em Paris e recebe a condecoração da Legião de Honra do governo francês. Os painéis Guerra e Paz, que decoram a sede da ONU, em Nova York, desde 1957, e os painéis e azulejos da Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte, construída em 1940, também são de sua autoria. Morre no Rio de Janeiro.


Fonte: http://www.algosobre.com.br


Camille Claudel



Escultora francesa (8/12/1864-19/10/1943). Camille-Rosalie Claudel, irmã do poeta Paul Claudel, nasce em Villeneuve-sur-Fère. Artista de reconhecido talento, colabora na obra do também escultor Auguste Rodin, com quem vive um romance de vários anos.

Em 1881 muda-se com a família para Paris. Entra para a Academia Colarossi, hoje Grande Chaumière, e três anos mais tarde vai estudar com Rodin. Em pouco tempo, torna-se assistente e amante do escultor. Suas obras, marcadas pelo lirismo e pela sensibilidade, concentram-se em bustos e figuras humanas nuas.

Dessa fase, o trabalho mais conhecido é a escultura Busto de Rodin. Acredita-se também que tenha feito figuras inteiras em vários projetos de Rodin, particularmente em A Porta do Inferno (a famosa escultura O Pensador é um detalhe dessa obra).

Em 1892 rompe o relacionamento com o escultor. A partir de 1898, recusa-se a exibir trabalhos antigos e busca um novo estilo. Em 1913 é internada à força no asilo de Ville-Évrard com problemas mentais. Durante os meses seguintes, manda cartas constantes para o irmão, nas quais revela suas angústias. No início de 1914 é transferida para o asilo Montdevergues, onde permanece até morrer.


Fonte: http://www.algosobre.com.br


segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Karen e Richard Carpenter

Os Carpenters foram uma dupla musical da década de 1970, composta pelos irmãos Karen (1950-1983) e Richard Carpenter (1946-). Com seu estilo melódico, eles levaram à parada de sucessos muitas canções no Top 40 da música americana, tornando-se representantes do soft rock e se incluindo entre os artistas mais representativos da década.

Nascidos em New Haven, Connecticut, Estados Unidos, (Richard Lynn Carpenter em 15 de outubro de 1946, e Karen Anne Carpenter em 2 de março de 1950), os irmãos Carpenter mudaram-se com seus pais para a Califórnia em 1963 e se estabeleceram em Los Angeles, no subúrbio de Downey. Richard desenvolveu seu interesse pela música desde criança, tornando-se um prodígio do piano (ele próprio declararia mais tarde que gostava muito de ouvir a coleção de discos de 78rpm de seu pai). A mudança para o Sul da Califórnia foi feita com vistas ao favorecimento de sua carreira. Karen, enquanto isso, não manifestou seus talentos musicais até a escola secundária, quando se juntou à banda e logo assumiu a bateria, após ter tentado infrutiferamente tocar outros instrumentos musicais.

Durante a metade dos anos 60, Richard e Karen tentaram lançar uma carreira musical, mas não obtiveram sucesso até o final dessa década. Em maio de 1966 Karen se juntou a Richard em uma sessão musical noturna no estúdio de garagem do baixista Joe Osborn, onde Richard estava para acompanhar o teste de uma vocalista. Quando lhe pediram que cantasse, Karen o fez e ganhou um contrato de curta duração como artista-solo no selo de Osborn, o Magic Lamp. O single produzido incluiu duas das composições de Richard, “Looking for Love” e “I’ll Be Yours”, mas o selo logo acabou. Durante este período a dupla, com o baixista Wes Jacobs, formou o Richard Carpenter Trio em trio de jazz instrumental, que ganhou a Batalha das Bandas no Hollywood Bowl em 1966, mas foi recusado pela RCA, que duvidou do potencial comercial da banda.

Os irmãos logo se juntaram a quatro estudantes de Música da Universidade do Estado da Califórnia em Long Beach e formaram o sexteto Spectrum. Embora fizessem apresentações, não fecharam contrato com nenhuma gravadora. Mas a experiência se mostrou produtiva: Richard encontrou em seu colega John Bettis um letrista para suas composições.

Após o fim do Spectrum, os Carpenters decidiram continuar como dupla com Richard no piano, Karen na bateria e ambos como vocalistas. Contratados para tocar em uma festa no lançamento de um filme em 1969, a estrela desse filme, Petula Clark, apresentou-os a Herb Alpert com quem a dupla assinou um contrato pelo selo “A&M Records”. Seu primeiro disco, Offering, tinha várias composições de Richard no tempo Spectrum e uma canção de muito sucesso dos Beatles, Ticket to Ride, que se transformou em um sucesso dos Carpenters a ponto de se tornar o título do álbum outrora denominado Offering, o que aumentou as vendas.

Os Carpenters estouraram nas paradas de sucesso em 1970 com a canção de Burt Bacharach e Hal David, (They Long to Be) Close to You (do disco de mesmo nome), que atingiu o topo e nele ficou por quatro semanas. A gravação seguinte, “We’ve only just begun”, atingiu o segundo lugar e seu tornou o maior sucesso da dupla no final de 1970.

Vários sucessos mantiveram a dupla nas paradas no início da década, como “For All We Know”, “Rainy Days and Mondays”, “Superstar”, Hurting Each Other”, “It’s Going to take some time” e “Goodbye to Love”, “Sing” Yesterday Once More”, dos álbuns Carpenters (1971), A Song for You (1972) e Now and Then (1973). “Top of the World” atingiu o topo das paradas em 1973. O álbum com os melhores sucessos entre 1969 e 1973 se tornou um dos mais vendidos da década, com mais de 7 milhões de cópias apenas nos Estados Unidos.

Durante a primeira metade dos anos 1970, a música dos Carpenters foi um elemento principal das paradas Top 40. O duo produzia um som diferente com a voz de contralto de Karen no vocal principal, e ambos os irmãos nos vocais de fundo com harmonias densas. Ao seu papel como vocalista, pianista, tecladista e arranjador, Richard adicionou o de compositor em várias canções.

Para promover suas canções, a dupla manteve uma inacreditável agenda de apresentações e aparições na televisão. Em 1973, aceitaram um convite para se apresentar na Casa Branca para o presidente Richard Nixon e o chanceler da Alemanha Ocidental Willy Brandt.

A popularidade dos Carpenters freqüentemente confundia os críticos. Com suas baladas doces e suaves, muitos diziam que era o som do duo era meigo, piegas e meloso, enquanto a indústria fonográfica os premiava com Grammys (foram três).

Entre 1973 e 1974 não houve muito tempo para lançar material novo. Como resultado, os Carpenters não lançaram disco novo em 1974. No início de 1975 fizeram uma versão de um sucesso dos Marvelettes, “Please Mr. Postman”, que atingiu o primeiro lugar das paradas mas foi último a tingir esse posição. No mesmo ano “Only Yesterday” foi lançada, e entre 1975 e 1976 foram lançados os discos Horizon e A Kind of Hush. Mas a essa altura as canções não faziam mais o sucesso de antes, tanto que “Goofus” nem chegou ao Top 40.

O álbum mais experimental Passage, lançado em 1977, representou uma tentativa de se aventurar por outros gêneros musicais com canções como “Don’t Cry for me Argentina” da “ópera-rock” Evita, “All You Get Form love is a Love Song”, uma mistura de rock latino, com calipso e pop, além da intergaláctica “Calling Occupants of Interplanetary Craft”, com acompanhamento de coral e orquestra.

Mesmo com os insucessos na parada americana, a dupla continuou a ser popular. Em 1978, foi lançado o álbum natalino A Christmas Portrait se tornou um clássico de Natal (houve um outro disco natalino, denominado An Old-Fashioned Christmas, lançado em 1984, após a morte de Karen). Os Carpenters também fizeram três especiais de televisão, dos quais participaram outros artistas como Ella Fitzgerald e John Denver.

No meio da década de 70, o excesso de turnês e as longas sessões de gravação começaram a cobrar caro da dupla o esforço e contribuíram para as dificuldades profissionais enfrentadas no final dessa década. Karen fazia dietas obsessivamente e desenvolveu anorexia nervosa, a qual se manifestou pela primeira vez em 1975, quando uma exausta e enfraquecida Karen foi forçada a cancelar apresentações no Reino Unido e no Japão. Richard, enquanto isso, desenvolveu dependência de soníferos, que começaram a afetar seu desempenho no final dos anos 70 e levaram ao fim das apresentações ao vivo da dupla em 1978 e à sua internação em uma clínica.

No início de 1979, Karen, não desejando permanecer parada enquanto seu irmão se recuperava na clínica, decidiu gravar e lançar um álbum solo com o produtor Phil Ramone em Nova York. Seu disco (Karen Carpenter) tinha um estilo mais adulto e disco, em um esforço para mudar sua imagem. O resultado do projeto teve uma recepção morna de Richard e os executivos da A&M Records e no início de 1980 Karen primeiramente hesitou, abandonando por fim seu disco solo, que seria lançado apenas em 1996, 16 anos depois, 13 após sua morte. Karen preferiu lançar outro disco com Richard (já recuperado da dependência de soníferos), que se transformou no álbum Made in America, lançado em 1981.

Os problemas pessoais, entretanto, diminuíram as possibilidades de um retorno às paradas e Karen teve um casamento que não deu certo com Thomas Burris, a separação ocorreu um ano depois. Em 1982, Karen foi Nova York procurar tratamento com o psicoterapeuta Steven Levenkrom para suas desordens alimentares decorrentes da anorexia nervosa, voltando naquele mesmo ano disposta a refazer sua carreira. Ela rapidamente ganhou 5 quilos em uma semana, o que aumentou os danos a seu coração, resultado de anos de dieta e abusos de remédios. Em 4 de fevereiro de 1983, Karen sofreu uma parada cardíaca na casa de seus pais em Downey e teve sua morte declarada no Hospital Memorial de Downey aos 32 anos. Karen, vestida de rosa, foi posta em um caixão aberto. Entre os que foram às exéquias estavam suas melhores amigas, Olivia Newton-John e Dionne Warwick.

Após a morte de Karen, Richard continuou a produzir canções da dupla, inclusive muito material inédito e várias coletâneas, tendo lançado o disco Voice of the Heart no final de 1983. Sua dedicação em proteger a imagem dos Carpenters e o legado de gravações gerou muitas críticas, principalmente quando ele impediu em 1987 o lançamento do curta-metragem Superstar: a História de Karen Carpenter, de Todd Haynes, que se utilizou de bonecas Barbie para mostrar a morte precoce de Karen. Embora a crítica tenha dito que tudo foi mostrado de forma um tanto compassiva, a história mostrada não é nada favorável à família, retratada de forma desagradável. Richard obteve sucesso em proibir a execução do curta com base na violação dos direitos autorais das canções, usadas sem permissão.

Um telefilme de 1989, A História de Karen Carpenter, produzida com a ajuda de Richard teve audiência na época de seu lançamento. Nesse ano, foi lançado o disco Lovelines, com canções que não entraram nos discos anteriores e do disco-solo de Karen, que como já foi dito, seria lançado em 1996, sob o título Karen Carpenter.

Muitas das canções dos Carpenters são populares ainda hoje, tais como: “Close to You”, que é cantada em bares de karaokê e “We’ve only just begun” continua popular em casamentos.

Hoje, Richard Carpenter vive com sua esposa, Mary Rudolf-Carpenter e suas quatro filhas em Thousand Oaks, Califórnia e o casal se tornou grande fomentador da produção artística na cidade. Richard é também colecionador de carros antigos que são ganhadores de concursos.

Fonte: http://www.lastfm.com.br

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Antoine de Saint-Exupéry


Antoine de Saint-Exupéry.

Militar, aviador e escritor francês nascido em Lyon, que ficou famoso mundialmente como autor da fábula infantil para adultos, traduzida no mundo inteiro, Le Petit Prince (1943), o conhecidíssimo O pequeno príncipe. De uma família aristocrática empobrecida, obteve licença de piloto quando já estava no serviço militar (1922). Depois ingressou na aviação pela companhia Latécoère (1926) e ajudou a implantar rotas de correio aéreo na África, América do Sul e Atlântico sul, além de ter sido pioneiro nos vôos Paris-Saigon e Nova York-Terra do Fogo e, nesse período publicou o primeiro livro, Courrier-Sud (1929).

Depois trabalhou como piloto de provas, adido de publicidade para a companhia aérea Air-France e repórter do Paris-Soir. Editou seu segundo romance, Vol de nuit (1931), e registrou suas próprias aventuras em Terre des hommes (1939). Entrou para a aviação aliada, mas com a queda da França em poder dos nazistas, fugiu para os Estados Unidos. Ali, escreveu Lettre à un otage (1943), uma exortação à unidade dos franceses, e o o seu mais famoso livro: O pequeno príncipe.

Voltou à força aérea (1943) e morreu em missão secreta no norte da África (1944) sendo os restos do seu monomotor encontrado sob as águas do Mediterrâneo (2003). Postumamente ainda foi publicado mais um livro seu: Citadelle (1948), um volume de reflexões.

Fonte: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/

Castro Alves


Poeta brasileiro homenageado com o dia da poesia

A poesia é a arte da linguagem humana, do gênero lírico, que expressa sentimento através do ritmo e da palavra cantada. Seus fins estéticos transformaram a forma usual da fala em recursos formais, através das rimas cadenciadas.

As poesias fazem adoração a alguém ou a algo, mas pode ser contextualizada dentro do gênero satírico também.

Existem três tipos de poesias: as existenciais, que retratam as experiências de vida, a morte, as angústias, a velhice e a solidão; as líricas, que trazem as emoções do autor; e a social, trazendo como temática principal as questões sociais e políticas.

A poesia ganhou um dia específico, sendo este criado em homenagem ao poeta brasileiro Antônio Frederico de Castro Alves (1847-1871), no dia de seu nascimento, 14 de março.

Castro Alves ficou conhecido como o “poeta dos escravos”, pois lutou grandemente pela abolição da escravidão. Além disso, era um grande defensor do sistema republicano de governo, onde o povo elege seu presidente através do voto direto e secreto.

Sua indignação quanto ao preconceito racial ficou registrada na poesia “Navio Negreiro”, chegando a fazer um protesto contra a situação em que viviam os negros. Mas seu primeiro poema que retratava a escravidão foi “A Canção do Africano”, publicado em A Primavera.

Cursou direito na faculdade do Recife e teve grande participação na vida política da Faculdade, nas sociedades estudantis, onde desde cedo recebera calorosas saudações.

Castro Alves era um jovem bonito, esbelto, de pele clara, com uma voz marcante e forte. Sua beleza o fez conquistar a admiração dos homens, mas principalmente as paixões das mulheres, que puderam ser registrados em seus versos, considerados mais tarde como os poemas líricos mais lindos do Brasil.


Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia
Equipe Brasil Escola

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