| Em 1921, em Recife, numa família de classe média, nasceu Paulo Reglus Neves Freire. O educador foi alfabetizado pela mãe, que o ensinava a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Freire passou a enfrentar dificuldades financeiras aos 13 anos, após a morte de seu pai e o agravamento da crise mundial. O pensador começou a estudar Direito, na faculdade de Direito do Recife com 22 anos.
Formou-se em Direito, mas não seguiu carreira e encaminhou sua vida profissional para o magistério. No ano de 1963, em Angicos (RN), chefiou um programa que alfabetizou 300 pessoas em apenas um mês. Já em 1964, o educador foi surpreendido pelo golpe militar, em Brasília, onde coordenava o Plano Nacional de Alfabetização do presidente João Goulart. Antes de se exilar, Paulo Freire passou 70 dias na prisão.
Paulo Freire organizou planos de alfabetização em países africanos e deu aulas nos Estados Unidos e na Suíça. Em 1979, com a anistia, voltou ao Brasil, integrando-se à vida universitária. Foi secretário municipal de Educação de São Paulo e filiou-se ao Partido dos Trabalhadores. O educador foi nomeado doutor honoris causa de 28 universidades em diversos países e suas obras foram traduzidas em mais de 20 idiomas. Morreu em 1997, de enfarte.
Obras do educador Paulo Freire:
• A propósito de uma administração. Recife: Imprensa Universitária, 1961. • Conscientização e alfabetização: uma nova visão do processo. Estudos Universitários – Revista de Cultura da Universidade do Recife. Número 4, 1963: 5-22. • Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1967. • Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1970. • Educação e mudança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1979. • A importância do ato de ler em três artigos que se completam. São Paulo: Cortez Editora, 1982. • A educação na cidade. São Paulo: Cortez Editora, 1991. • Pedagogia da esperança. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1992. • Política e educação. São Paulo: Cortez Editora, 1993. • Cartas a Cristina. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1974. • À sombra desta mangueira. São Paulo: Editora Olho d’Água, 1995. • Pedagogia da autonomia. São Paulo: Editora Paz e Terra, 1997. • Mudar é difícil, mas é possível (Palestra proferida no SESI de Pernambuco). Recife: CNI/SESI, 1997-b. • Pedagogia da indignação. São Paulo: UNESP, 2000. • Educação e atualidade brasileira. São Paulo: Cortez Editora, 2001.
Fonte: http://www.pedagogia.com.br
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Um comentário:
Olá Olimpia, tudo bem?
Excelente iniciativa. Adorei!
Vou citar no Educar Já!, ok!
Parabéns!
beijinhos
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